A Expedição Científica Rondon-Roosevelt teve como líderes Marechal Cândido Rondon e Theodore Roosevelt, e ocorreu entre 1913-1914.
Rondon descobrira o rio numa expedição anterior para construção de uma linha telegráfica, porém a Expedição Científica Rondon-Roosevelt foi a primeira a explorar o longo curso do "Rio da Dúvida" (renomeado mais tarde Rio Roosevelt), localizado em áreas remotas da Bacia Amazônica, na Amazônia, Brasil.
Parte patrocinada pelo Museu de História Natural Americano, durante a expedição também foram coletadas várias novas espécies de animais e insetos.
O plano inicial de Roosevelt era viajar para Argentina e Brasil, além de fazer um cruzeiro pelo Rio Amazonas, mas a sugestão do governo brasileiro foi que Roosevelt acompanhasse o Marechal Cândido Rondon em uma exploração através do Rio da Dúvida, na selva amazônica.
Roosevelt, após a derrota pela Casa Branca, aceitou o desafio.
A expedição iniciou em Cáceres, margem do Rio Paraguai em Mato Grosso, com 15 pessoas.
O presidente Roosevelt e Marechal chegaram a matar centenas de onças pintadas (hoje em extinção), pois encaravam a caça a este animal como um prestígio.
Chegaram às margens do rio da Dúvida em 27 de fevereiro de 1914.
A partir daí, devido à falta de alimentos, a expedição se dividiu em duas, e enquanto uma continuava pelo rio da Dúvida, a outra seguia pelo rio Madeira.
A expedição começou a ter problemas com insetos e doenças como a malária; até mesmo Roosevelt estava com muitas feridas e perto da morte, mas conseguiram abrigo com os seringueiros da região.
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