domingo, 1 de fevereiro de 2015

O Salário Mínimo não Ajuda os Pobres - Deepak Lal

Conforme o famoso livro texto de Samuelson:

“Como bem sabia Adam Smith, quando protestava contra os projetos dos conselheiros mercantilistas dos antigos reis, a maioria dos sistemas econômicos está contaminada por ineficiências resultantes de interferências amadorísticas bem-intencionadas nos mecanismos de oferta e demanda.


Algumas dessas interferências são: 1. Salário mínimo. Prejudica aqueles a quem se pretende ajudar. Que bem faz a jovens negros. sem qualificação, saber que um empregador é obrigado a lhe pagar $ 4.00 por hora se é este o motivo que os impede de conseguir um emprego?"

............

Tem parecido intuitivamente plausível para muitos políticos e para as pessoas sem instrução que os baixos salários determinados pelo mercado são uma causa da pobreza e, portanto, a “cura” - isto é, o aumento desses salários no nível de um “salário de subsistência” - tem tido grande ressonância.'
O locus classicus da réplica aos economistas é o artigo de Stigler, de 1946.
Ele escreveu:

• Primeiro, que um salário mínimo reduzida o emprego nos setores da economia que estivessem cobertos (a não ser que o mercado de trabalho fosse monopsonista - ver adiante, p. 24) e que essa queda pudesse ser mais importante do que o aumento dos salános, levando a ganhos mais baixos para o “pobre”.

• Segundo, a não ser que os detentores de salários baixos fossem também os pobres ou que os poucos empregos que pagam um “salário de subsistência” estivessem limitados às famílias pobres, nada garante que, na prática, isso não beneficiasse os membros detentores de salários baixos de famílias mais ricas, como os adolescentes.

• Terceiro, como os setores que não estão cobertos pelo salário mínimo teriam que absorver aqueles que não conseguem encontrar emprego nos setores cobertos, seus salários po- deriam cair, compensando quaisquer ganhos no alívio da pobreza nos setores cobertos pelo salário mínimo. Naturalmente, se toda a economia estiver coberta, esse “excesso” de mão-de-obra criado pelo salário mínimo ficaria desempregado ou teria que deixar a força de trabalho.


Paul Samuelson


Nacionalidade Estados Unidos Estadunidense

Nascimento 15 de maio de 1915
Local Gary

Morte 13 de dezembro de 2009 (94 anos)
Local Condado de Middlesex (Massachusetts)

Atividade
Campo(s) Macroeconomia
Instituições Instituto de Tecnologia de Massachusetts
Alma mater Universidade Harvard (Ph.D.), Universidade de Chicago (B.A.)

Prêmio(s) Medalha John Bates Clark (1947), Nobel prize medal.svg Prémio de Ciências Económicas (1970), John von Neumann Lecture (1971), Gibbs Lecture (1974), Medalha Nacional de Ciências (1996)

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